
Quais medicamentos podem afetar o funcionamento do anticoncepcional?
Entre os medicamentos que podem afetar o funcionamento do anticoncepcional, podemos citar alguns utilizados para tratamento de epilepsia, tuberculose, depressão e HIV, além do carvão medicinal. Antibióticos, como a rifampicina, também podem diminuir a eficácia do anticoncepcional, mas não são todos que apresentam esse efeito.
Quais são os efeitos colaterais dos anticoncepcional?
Porém, os resultados dos estudos são contraditórios, pois enquanto alguns trabalhos mostram diminuição do desejo sexual, outros mostraram aumento da libido e da frequência de atos sexuais entre o casal.
Quais remédios podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais?
Antirretrovirais como lopinavir, ritonavir, darunavir, efavirenz ou nevirapina, usados para o tratamento da infecção por HIV. Por isso é importante conversar com o médico responsável pelo tratamento para evitar interações que interfiram no uso dos anticoncepcionais.
O que pode “cortar” o efeito do anticoncepcional?
Você já se perguntou o que pode “cortar” o efeito do anticoncepcional? Conhecer os fatores que prejudicam a ação desse medicamento pode evitar uma gravidez indesejada. Muitas vezes as mulheres fazem uso do anticoncepcional oral acreditando que esse método é definitivamente eficaz na prevenção contra uma gravidez indesejada.

1 – interação medicamentosa
A interação medicamentosa nada mais é do que a interferência que o efeito de um medicamento causa sobre a ação de outra medicação. Ou seja, quando você toma dois remédios ao mesmo tempo, é possível que um diminua a eficácia do outro.
2 – problemas no intestino
Alguns problemas de intestino também entram na lista de causas quando o assunto envolve o que corta o efeito do anticoncepcional. A doença de Crohn, por exemplo, que é uma complicação inflamatória, pode colocar a ação da pílula em risco.
4 – consumo de alguns tipos de chás
Quando o assunto é o que corta o efeito do anticoncepcional, também é importante ficar de olho em alguns tipos de chá. Os diuréticos, como os de cavalinha ou de hibisco, por exemplo, podem colocar em jogo o efeito da pílula quando consumidos em excesso, isto é, mais ou menos umas cinco xícaras.
5 – quadros de vômitos e diarreias
É importante citar que o quadro de vômito ou diarreia corta o efeito do anticoncepcional. Se ele ocorre até quatro horas depois da ingestão da pílula, é meeega importante consultar a bula e fazer o que é indicado nesses casos.
Esquecer de tomar a pílula
Não tomar a pílula anticoncepcional na hora e data devidas diminui o efeito contraceptivo. Não adianta tomar no próximo dia, pois não é possível recuperar o efeitos dos comprimidos esquecidos. O correto a fazer é tomar duas pílulas no dia seguinte. Mesmo assim, a eficácia do método até a próxima menstruação foi afetada.
Alguns medicamentos
É preferível tomar a pílula entre seis e oito horas depois de tomar outros medicamentos. É importante saber que alguns antibióticos como as cefalosporinas ou anticonvulsivos inibidores de enzimas hepáticas (fenobarbital, fenitoína, primidona, entre outros) podem diminuir o efeito de contraceptivos.
Vômitos e diarreias
Em ambos os casos ocorre uma perturbação no processo de absorção. Caso ocorram menos de quatro horas após a ingestão do comprimido, vômitos e diarreia impedem a absorção do contraceptivo, fazendo com que talvez o organismo não alcance os níveis de hormônios necessários para impedir a ovulação.
Primeira caixa de pílulas
Caso a mulher tenha começado a tomar a pílula recentemente, é importante saber quanto tempo é preciso para obter um efeito contraceptivo adequado. Se iniciar o uso do contraceptivo desde o primeiro dia do ciclo (primeiro dia da menstruação) e tomá-lo de maneira adequada, o contraceptivo é eficaz desde o começo.
Consumo de álcool e pílula
O álcool não reduz a eficácia das pílulas anticoncepcionais. No entanto, o contraceptivo pode influenciar o metabolismo do álcool, deixando a pessoa mais suscetível à intoxicação com a substância.
Tratamentos contra a depressão
O consumo de medicamentos antidepressivos, como a imipramina, ou tratamentos naturais para a condição, tal como o uso da erva-de-são-joão, também conhecida como hipericão, reduzem a eficácia dos contraceptivos orais. Portanto, nestes casos, é recomendada associação de um método não hormonal como os preservativos.
1. Dor de cabeça e náuseas
Alguns sintomas pré-menstruais, como dores de cabeça, dor abdominal e náuseas, são comuns nas primeiras semanas de utilização da pílula anticoncepcional devido às grandes alterações hormonais.
2. Alteração do fluxo menstrual
É frequente existir uma diminuição na quantidade e duração do sangramento durante a menstruação, assim como sangramentos de escape entre cada ciclo menstrual, especialmente no uso de pílulas com doses baixas que tornam o revestimento do útero mais fino e frágil.
3. Aumento de peso
O aumento de peso pode surgir quando as alterações hormonais provocadas pela pílula levam ao aumento da vontade de comer. Além disso, algumas pílulas anticoncepcionais, também podem causar retenção de líquidos devido ao acúmulo de sódio e potássio nos tecidos corporais, provocando aumento do peso corporal.
4. Surgimento de espinhas
Embora a pílula anticoncepcional seja muitas vezes utilizada como tratamento para evitar o surgimento de acne na adolescência, algumas mulheres que utilizam mini pílula podem apresentar aumento da quantidade de espinhas nos primeiros meses de utilização.
5. Alterações do humor
As alterações do humor surgem principalmente com o uso prolongado da pílula concepcional com elevada dose hormonal, pois altos níveis de estrogênio e progestina podem diminuir a produção de serotonina, um hormônio que melhora o humor, podendo aumentar o risco de depressão.
6. Diminuição da líbido
A pílula anticoncepcional pode provocar uma diminuição da líbido devido à redução da produção de testosterona no organismo, no entanto, este efeito é mais frequente em mulheres que apresentam grandes níveis de ansiedade.
7. Aumento do risco de trombose
A pílula anticoncepcional pode aumentar o risco de trombose venosa profunda quando a mulher apresenta outros fatores de risco cardiovascular como pressão alta, diabetes ou colesterol alto, por exemplo. Entenda porque o risco de trombose é maior em mulheres que usam anticoncepcional.
Anticoncepcional
A pílula anticoncepcional entrou no mercado no começo dos anos 1960, e se tornou um símbolo da revolução sexual. Isso porque assumiu um importante papel no controle das mulheres sobre seus próprios corpos e sua vida.
Parar de tomar anticoncepcional
Depois de meses ou até mesmo anos usando o anticoncepcional, é natural que o corpo fique acostumado a receber esses hormônios sintéticos. Sendo assim, ao parar de tomar anticoncepcional o organismo feminino leva um tempo para normalizar as suas atividades.
Possibilidade de engravidar após parar de tomar anticoncepcional
Isso é inevitável, uma vez que a finalidade do anticoncepcional e evitar a gravidez. Então, com a sua interrupção e ausência de outro método contraceptivo, a mulher pode sim engravidar.
