Qual mecanismo de açao da atropina

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Mecanismo de Ação da Atropina Atua como antagonista de receptores muscarínicos presente em músculo liso, glândulas secretadoras. Realizando o bloqueio da ação no neurotransmissor acetilcolina em sítios parassimpaticomiméticos do músculo liso e das glândulas secretoras do Sistema Nervoso Central (SNC).

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Qual é a ação da atropina?

A ação da atropina se baseia no bloqueio reversível dos receptores muscarínicos (m1, m2, m3, m4 e m5), competindo com a acetilcolina e os colinomiméticos pelo sítio de ligação. Ressalta-se que é um bloqueio superável, isto é, o aumento da concentração dos colinomiméticos consegue superar a ação do alcaloide antimuscarínico.

Qual foi o primeiro químico a produzir atropina?

Em 1831, o Farmacêutico alemão Heinrich FG Mein (1.799-1.864) conseguiu preparar Atropina em forma cristalina pura. A substância foi sintetizada pela primeira vez pelo químico alemão Richard Willstätter em 1901.

Como usar o sulfato de atropina?

Esse remédio é usado exclusivamente em hospitais sob supervisão médica e aplicado sob a pele, no músculo ou diretamente na veia pelo enfermeiro, podendo ser encontrado na forma de ampolas para injeção, com os nomes comerciais Atropion, Pasmodex ou Santropina, por exemplo, ou na forma de genérico como sulfato de atropina.

Quais são as causas da febre da atropina?

Ação nas Glândulas Sudoríparas: as glândulas sudoríparas são inervadas por fibras colinérgicas simpáticas, o bloqueio muscarínico provocado pela atropina resulta na supressão da sudorese termorreguladora. Porém, a elevação da temperatura corporal, a chamada “febre da atropina”, só ocorre quando se administra grandes quantidades do fármaco.

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Qual é o mecanismo de ação da atropina?

Mecanismos de ação A ação da atropina se baseia no bloqueio reversível dos receptores muscarínicos (m1, m2, m3, m4 e m5), competindo com a acetilcolina e os colinomiméticos pelo sítio de ligação.


Qual o mecanismo de ação como antídoto da atropina?

O Sulfato de Atropina utiliza o mesmo mecanismo tubular renal de secreção da fenossulfoftaleína, produzindo diminuição da excreção urinária desta.


Qual a Farmacodinamica da atropina?

Farmacodinâmica. A ATROPINA é um antagonista competitivo da ação da acetilcolina e dos agonistas muscarínicos (parassimpatolítica, anticolinérgica). Inibe a resposta dos nervos pós-ganglionares colinérgicos.


Onde age a atropina?

Atua bloqueando o efeito do nódulo sinoatrial, o que aumenta a condução através do nódulo atrioventricular e, consequentemente, o batimento cardíaco.


Qual ação esperada de um antídoto?

Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele. Por exemplo, metais pesados podem se acumular no tecido gorduroso ou nervoso, causando danos (ver mercúrio e chumbo), e o antídoto consiste em substâncias que se combinam com eles, evitando-os de agir no organismo.


Qual a via de administração da atropina?

Adultos: 0,4 a 1 mg, via intravenosa, a cada 1 a 2 horas, até um máximo de 2 mg. Crianças: 0,01 a 0,03 mg por kg de peso corporal, via intravenosa, até um máximo de 0,4 mg. A dose pode ser repetida a cada 4 ou 6 horas.


Qual é a função da atropina?

A atropina é um remédio de uso injetável indicado como antídoto nos casos de intoxicação por inseticidas organofosforados ou para o tratamento de arritmias cardíacas ou úlcera péptica, pois tem ação antiarrítmica e antiespasmódica.


Qual o princípio ativo de atropina?

O sulfato de atropina é a substância ativa dos medicamentos com os nomes comerciais acima expostos. O sulfato de atropina é um alcaloide natural da beladona e possui ação anticolinérgica e antiespasmódica.


Qual é o mecanismo de ação da adrenalina?

A epinefrina atua nos receptores alfa-adrenérgicos da conjuntiva produzindo vasoconstrição e hemostasia de pequenos vasos, como também a diminuição da congestão conjuntival. A epinefrina contrai o músculo dilatador da pupila pela ação nos receptores alfa-adrenérgicos, resultando na dilatação da pupila (midríase).


Como a dobutamina age no organismo?

A dobutamina aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco. Diminui a pressão ventricular de enchimento (reduz a pré-carga) e as resistências vascular pulmonar e sistêmica total.


Qual antagonista da atropina?

Isto ocorre porque a Atropina é um antagonista competitivo dos receptores de acetilcolina muscarínicos (acetilcolina é o principal neurotransmissor utilizado pelo sistema nervoso parassimpático).


Qual a função da atropina na parada cardiorrespiratória?

A atropina é indicada como terapêutica inicial para os pacientes com bradicardia sintomática, incluindo aqueles com FC dentro da faixa “fisiológica”, nas quais uma taquicardia sinusal seria mais apropriado.


Propriedades

Atua bloqueando o efeito do nódulo sinoatrial, o que aumenta a condução através do nódulo atrioventricular e, consequentemente, o batimento cardíaco. A atropina reduz a função secretória do estômago e intestino, podendo ser utilizada como agente antiespasmódico para distúrbios gastrintestinais e tratamento da úlcera péptica.


Farmacocinética

Tem absorção veloz no trato gastrintestinal. Ela também chega a circulação quando for aplicada topicamente na mucosa do corpo. A absorção pela pele íntegra é pequena, embora seja eficiente na região retroauricular (atrás da orelha).


Ação farmacológica

A atropina é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no receptor muscarínico.


Efeitos Colaterais

A Atropina pode causar aumento dos batimentos cardíacos; boca seca; pele seca; prisão de ventre; dilatação das pupilas; diminuição do suor; dor de cabeça; insônia; náusea; palpitação; retenção de urina; sensibilidade à luz; tontura; vermelhidão; visão turva; perda do paladar; fraqueza; febre; sonolência; inchaço da barriga.


Definição

A atropina é um alcaloide com propriedades antimuscarínicas encontrada na planta Atropa beladona (também chamada de beladona e erva-moura), sendo amplamente utilizada para a redução das respostas parassimpáticas.


Apresentação da Atropina

A atropina exerce um efeito parassimpatolítico por meio do bloqueio reversível dos receptores muscarínicos das terminações nervosas parassimpáticas.


Mecanismos de ação

A ação da atropina se baseia no bloqueio reversível dos receptores muscarínicos (m1, m2, m3, m4 e m5), competindo com a acetilcolina e os colinomiméticos pelo sítio de ligação. Ressalta-se que é um bloqueio superável, isto é, o aumento da concentração dos colinomiméticos consegue superar a ação do alcaloide antimuscarínico.


Farmacocinética e Farmacodinâmica da Atropina

A atropina possui uma boa absorção no trato gastrointestinal e nas membranas conjuntivas e, bem distribuída no corpo, agindo também no SNC, pois consegue atravessar a barreira hematoencefálica.


Contraindicações

O uso da atropina deve ser evitado em: pacientes com glaucoma, principalmente glaucoma de ângulo fechado, pacientes com úlcera gástrica e em homens idosos com histórico de hiperplasia prostática.


Efeitos adversos

Em altas doses a atropina pode causar, por tempo prolongado, midríase, boca seca, taquicardia, agitação, delírio e aumento da temperatura corporal, efeito mais sensível em crianças e lactentes até quando é administrada em doses menores.


Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com a atropina na forma de injeção são aumento dos batimentos cardíacos, vermelhidão, boca seca, prisão de ventre, inchaço na barriga, dor de estômago, náuseas e vômitos, olhos secos, visão turva, sensibilidade à luz, dor de cabeça, sonolência, retenção de urina, impotência, tontura ou confusão mental..


Quem não deve usar

A atropina não deve ser usada por mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham asma, glaucoma ou tendência ao glaucoma, adesão entre íris e o cristalino, taquicardia, estado cardiovascular instável em hemorragia aguda, isquemia do miocárdio, obstrução gastrointestinal ou genitourinária, íleo paralítico, paralisia intestinal, colite ulcerativa severa, megacólon tóxico associado à colite ulcerativa, doenças hepáticas e renais severas, ou miastenia grave..


O QUE É

A Atropina é antídoto (dos inibidores da colinesterase, dos inseticidas organofosforados); antiespasmódico; antiarrítmico [alcaloide da beladona; amina terciária; anticolinérgico; antimuscarínico; sulfato de Atropina].


COMO AGE

Bloqueia a acetilcolina em receptores presentes em músculos lisos, músculo cardíaco, nodos sinoatrial e átrio-ventricular do coração e glândulas exócrinas; inibe as secreções salivar e brônquica e a sudorese; dilata as pupilas e aumenta a frequência cardíaca; em doses mais altas diminui a motilidade gastrintestinal e urinária e inibe a secreção ácida do estômago.


USO INJETÁVEL – DOSES

Via intravenosa para adultos e crianças, a cada 10 minutos, até que surjam sinais de atropinização (boca e garganta secas, dilatação das pupilas, vermelhidão da face e confusão mental). Manter a atropinização por, pelo menos, 48 horas.


CUIDADOS ESPECIAIS

Risco C: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais ocorreram alguns efeitos adversos para o feto). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez.

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Descrição geral

A atropina é um alcaloide, encontrado na planta Atropa belladonna (beladona) e outras de sua família, que interfere na ação da acetilcolina no organismo. Ele é um antagonista muscarínico que age nas terminações nervosas parassimpáticas, inibindo-as.
A Atropa belladona (ou erva-moura mortal) fornece principalmente o alcaloide Atropina …


Propriedades

Atua bloqueando o efeito do nódulo sinoatrial, o que aumenta a condução através do nódulo atrioventricular e, consequentemente, o batimento cardíaco. A atropina reduz a função secretória do estômago e intestino, podendo ser utilizada como agente antiespasmódico para distúrbios gastrintestinais e tratamento da úlcera péptica. Em doses mínimas, a atropina inibe a atividade das glândulas sudoríparas, deixando a pele mais seca e quente. A transpiração pode ser inibida …


Farmacocinética

Tem absorção veloz no trato gastrintestinal. Ela também chega a circulação quando for aplicada topicamente na mucosa do corpo. A absorção pela pele íntegra é pequena, embora seja eficiente na região retroauricular (atrás da orelha). O metabolismo hepático é responsável pela eliminação de aproximadamente 50% da dose, enquanto o restante é eliminado inalterado na urina. A atropina atravessa a barreira placentária. A atropina é absorvida rapidamente pelo trato gastroi…


Ação farmacológica

A atropina é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no receptor muscarínico. Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da Acetilcolina ou de agonistas colinérgicos nos locais recetores do órgão efetor for aumentada suficientemente. Todos os recetores muscarínicos (M1 a M5) são passíveis de s…


Indicações

• Parassimpaticolítico
• Antiespasmódico
• Anti-secretor
• Intoxicação por inseticidas (organofosforados)


Contra-indicações

• Glaucoma
• Íleo paralítico
• Estenose pilórica
• Hipertrofia prostática
• Coronariopatias


Efeitos Colaterais

A Atropina pode causar aumento dos batimentos cardíacos; boca seca; pele seca; prisão de ventre; dilatação das pupilas; diminuição do suor; dor de cabeça; insônia; náusea; palpitação; retenção de urina; sensibilidade à luz; tontura; vermelhidão; visão turva; perda do paladar; fraqueza; febre; sonolência; inchaço da barriga.


Sobredosagem

• Lavagem gástrica
• Administração de suspensão de carvão ativo
• Para reverter os sintomas antimuscarínicos severos administrar fisiostigmina lentamente por via intravenosa não ultrapassando 1 mg por minuto


definição

  • A atropina é um alcaloide com propriedades antimuscarínicas encontrada na planta Atropa beladona (também chamada de beladona e erva-moura), sendo amplamente utilizada para a redução das respostas parassimpáticas.

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Apresentação Da Atropina

  • A atropina exerce um efeito parassimpatolítico por meio do bloqueio reversível dos receptores muscarínicos das terminações nervosas parassimpáticas. Destaca-se que esse alcaloide é utilizado para o tratamento de intoxicação por inseticidas, incontinência urinária, Doença de Parkinson, além de distúrbios oftalmológicos, respiratórios e cardiovasculares. Também faz par…

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Mecanismos de Ação

  • A ação da atropina se baseia no bloqueio reversível dos receptores muscarínicos (m1, m2, m3, m4 e m5), competindo com a acetilcolina e os colinomiméticos pelo sítio de ligação. Ressalta-se que é um bloqueio superável, isto é, o aumento da concentração dos colinomiméticos consegue superar a ação do alcaloide antimuscarínico. Recentemente, evidências…

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Farmacocinética E Farmacodinâmica Daatropina

  • A atropina possui uma boa absorção no trato gastrointestinale nas membranas conjuntivas e, bem distribuída no corpo, agindo também no SNC,pois consegue atravessar a barreira hematoencefálica. Ela é parcialmente metabolizadapelo fígado e sua excreção ocorre nos rins em uma fase rápida, cuja meia-vida éde 2 horas, e em uma fase lenta, na qual a meia-vida é de 1…

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Indicações

  • A atropina é um antimuscarínico que pode agir em todos osseus subtipos M1, M2, M3, M4 e M5, por isso o seu uso é variado. Algumasindicações são: 1. Terapia adjuvante na Doença de Parkinson para o alíviode tremores; 2. Indução de midríase e cicloplegia para a realização deexames oftalmológicos; 3. Terapia antimuscarínica em casos de envenenamentos comorgan…

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Contraindicações

  • O uso da atropina deve ser evitado em: pacientes comglaucoma, principalmente glaucoma de ângulo fechado, pacientes com úlceragástrica e em homens idosos com histórico de hiperplasia prostática.

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Efeitos Adversos

  • Em altas doses a atropina pode causar, por tempo prolongado,midríase, boca seca, taquicardia, agitação, delírio e aumento da temperaturacorporal, efeito mais sensível em crianças e lactentes até quando éadministrada em doses menores.

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