Como é apurado o direito ao esquecimento?
No seu entendimento, enquanto categoria, o direito ao esquecimento só pode ser apurado caso a caso, em uma ponderação de valores, de maneira a sopesar qual dos dois direitos fundamentais (a liberdade de expressão ou os direitos de personalidade) deve ter prevalência.
Qual é o direito ao esquecimento?
O direito ao esquecimento é um conceito que surgiu e já vem sendo amplamente debatido na Europa. O direito de ser esquecido (em inglês “right to be forgotten”) foi sancionado pela corte da União Europeia em 13 maio de 2014.
Por que o direito ao esquecimento é inegável?
Para o presidente do STF, ministro Luiz Fux, é inegável que o direito ao esquecimento é uma decorrência lógica do princípio da dignidade da pessoa humana, e, quando há confronto entre valores constitucionais, é preciso eleger a prevalência de um deles. Para o ministro, o direito ao esquecimento pode ser aplicado.
Qual é o direito a ser esquecido?
O direito a ser esquecido pode, portanto, ser definido como a garantia que prevê a não difusão – sem razões particulares – de informações que possam constituir um precedente prejudicial para a honra de uma pessoa, em particular o precedente judicial.
O que o STF diz sobre o direito ao esquecimento?
Direito ao esquecimento incompatível com a Constituição Todavia, a ministra observou que, em fevereiro de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que o direito ao esquecimento é incompatível com a Constituição Federal (Tema 786), o que modificou o entendimento firmado pelo STJ.
Quando se aplica o direito ao esquecimento?
O direito ao esquecimento é o direito que uma pessoa possui de não permitir que um fato, ainda que verídico, ocorrido em determinado momento de sua vida, seja exposto ao público em geral, causando-lhe sofrimento ou transtornos.
Quais são os elementos do direito ao esquecimento?
O direito ao esquecimento é interpretado decorrente dos direitos da personalidade, como exposto, levando em consideração, portanto, a honra, intimidade e imagem, todos esses sendo direitos fundamentais para a manutenção da dignidade do indivíduo.
É cabível o direito ao esquecimento no ordenamento jurídico brasileiro?
É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais.
Por que o direito ao esquecimento e espécie de direito fundamental?
O direto ao esquecimento se fundamenta exatamente no fato de ser reconhecido como um direito da personalidade, isso porque, está intimamente ligado, à imagem, à vida privada (privacidade e intimidade) e à honra.
O que é o direito ao esquecimento na Internet?
O direito ao esquecimento, definido como o direito que o usuário possui de não ver uma informação sua exibida na rede, ainda que verídica, de modo a causar-lhe sofrimento, surge em um contexto de conflito entre direitos e garantias fundamentais, principalmente no que tange a privacidade, liberdade de informação e …
Quando surgiu o direito ao esquecimento no Brasil?
A Regulamentação do Direito ao Esquecimento surgiu logo após a aprovação desse enunciado com a implantação do Marco Civil da Internet LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014. O Marco Civil trouxe algumas regras para se permitir a remoção de um conteúdo, seja dados pessoais ou ilícito, como uma ofensa a honra.
Quais são os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal?
Esses direitos são referentes à educação, saúde, trabalho, previdência social, lazer, segurança, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. Sua finalidade é a melhoria das condições de vida dos menos favorecidos, concretizando assim, a igualdade social.
1- DEFINIÇÃO
Antes de mais nada é interessante que se aprofunde no conceito de Direito do esquecimento, pois a boa definição, posicionará melhor a qualquer um que tenha que tomar uma decisão.
2. PREVISÃO LEGAL PARA APLICAR O DIREITO AO ESQUECIMENTO
A dignidade da pessoa humana é o fundamento sólido e eficaz em que se apoia a ideia do Direito ao Esquecimento. Esse princípio é previsto no artigo 1, inciso III da Constituição Federal.
3. CASOS EMBLEMÁTICOS DE DIREITO AO ESQUECIMENTO
No âmbito internacional, um dos precedentes mais importantes do direito ao esquecimento ocorreu na Espanha, quando o cidadão Mário Costeja González solicitou à empresa Google que retirasse uma publicação em que se afirmava que seu imóvel teria sido levado a leilão para quitar dívida com a previdência social, quando na realidade o valor da dívida já havia sido quitado antes do leilão.
4. O DIREITO AO ESQUECIMENTO NO AMBIENTE DIGITAL
O direito ao esquecimento no âmbito digital é difícil de realizar, já que as informações são disseminadas de forma instantânea e não ficam concentradas em um único site, tornando tarefa quase impossível de ser cumprida a de excluir definitivamente todas as informações.
5. O QUE VEM ENTENDENDO O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Em algumas oportunidades o STJ enfrentou o tema e nesses julgamentos, definiu-se o direito ao esquecimento como “o direito de não ser lembrado contra sua vontade, especificamente no tocante a fatos desabonadores, de natureza criminal, nos quais se envolveu, mas que, posteriormente, fora inocentado”.
6. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
No momento em que esse artigo é escrito é ainda bem recente essa ideia na Corte Suprema, o Caso Aída Curi ainda aguarda julgamento. Convém lembrar que o STF caminha em sentido oposto ao pensamento do esquecimento.
7. LIBERDADE DE IMPRENSA VERSUS DIREITO AO ESQUECIMENTO
Conforme destacado, tem-se de um lado o direito ao esquecimento, como decorrência dos direitos da personalidade à honra, à privacidade, à intimidade e à imagem, resultantes de proteção constitucional conferida à dignidade da pessoa humana, e, de outro, as liberdades de informação, de expressão e de imprensa, todos tutelados da mesma forma pelo Texto Constitucional de 1988..
LIMDEMBERGUE LIMA BATISTA
Cursando Direito pela Faculdade de Teologia , Filosofia e ciencias humanas GAMALIEL. Ético , Coerente , Autentico e sem viés politico ! Apartidário, a favor do Brasil !!!
Informações sobre o texto
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O Que É Direito Ao Esquecimento Na Internet?
Como Funciona O Direito Ao Esquecimento?
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Em poucas palavras, o Direito Ao Esquecimento estabelece os seguintes pontos fundamentais: 1)O operador de um mecanismo de busca na Internet é responsável pelo processamento de dados pessoais. 2)O operador é obrigado a remover links para determinadas páginas da web da lista de dados pessoais. 3)A lei se aplica se as informações forem incorretas, inadequadas, irrel…
Como Exercer O Direito Ao Esquecimento Na Internet?
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Vamos agora ver como exercer o Direito Ao Esquecimento e pedir a eliminação de conteúdo difamatório para a sua reputação na web. Aqui em detalhes o procedimento oficial no Google. Não gosta do que o Google diz sobre você? Ligue para +351 300 509 052 ou +55 113 042 7751
por Que O Direito Ao Esquecimento Não Funciona?
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O Direito Ao Esquecimento, apesar de ainda mais abordado no LGPD 2018, é apresentado como um mecanismo difícil de implementar: o Google sempre leva muito tempo para analisar solicitações de eliminação e desindexação Google. E os resultados geralmente são negativos.
Conclusões
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Diferente do papel impresso, que é desperdício no dia seguinte, qualquer conteúdo na web se torna público e não é esquecido. Em alguns casos, isso pode criar problemas de reputação corporativa ou pessoal que se transformam em crises de reputação, com efeitos negativos na rotatividade. Hoje, felizmente, é seu direito proteger a privacidade e impedir que o conteúdo co…